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17 de abr. de 2011

Conheçam meu Blu:


Danilo é uma calopsita muito amada que me foi apresentada quando tinha pouco mais de 1 mês de vida. Seu nome foi escolhido devido a novela que passava na época - Chocolate com Pimenta - que possuia um 'Danilo bem topetudo'. No inicio, ele ficou solto aqui, andando pela casa, só que vimos que ele poderia se assustar e fugir, então meu pai começou a aparar as asas de meu filhote.
Eu aconselho aos pais de penudos: não façam isso! Além do Dani ter ficado com muito medo do meu pai (até hoje), ele ficava meio triste. Depois de ganhar seu castelo - sério, a gaiola dele é quase do meu tamanho... não que isso seja grande coisa, mas. er. - ele ficou com as penas imensas e começou a praticar seus assovios e barulhos. Danilo só voa se ficar muito nervoso com algo, do contrário, adora escalar as coisas e anda atras das pessoas como um humano.
Danilo imita um interruptor como ninguém. É só você chegar perto de um que já ouve o 'tec' vindo da gaiola. Ele também adora mandar beijos - aquele conquistador - e como a família é meio a meio, assovia os hinos do vasco e flamengo. Também faz 'fiufiu' pra tudo que se mexer: desde um amigo até o espelho e espanadores. Aliás, não mostre um espanador colorido a ele... O pobrezinho morre de medo!
O Dani tem uma mãe bobona há oito aninhos já e se depender dela, vai viver pra sempre, tentando acompanhá-la enquanto ela queima arroz cantarolando Bealtes.
E ele não está procurando namorada no momento, meninas, então controle-sem por meu filho, ok?!


ps. ele também faz um lindo chapéu.

ps.2. eu resolvi falar do Dani porque assisti Rio e o Blu me lembrou tanto dele! Toda vez que aparecia o pobre falando que não sabia voar e escalando coisas, eu lembrava do meu filho, que faz exatamente a mesma coisa. Os olhinhos pidoes também foram tãão parecidos!

22 de fev. de 2010

Quando Eu era Criança,

Eu tive uma lagosta de aquário. Na verdade, era do meu pai, mas como eu era pequena - e chata - ele dizia que os bichinhos eram todos meus. Ela era bem engraçada, ficava com uns bigodinhos flutuando e correndo pra lá e prá cá dentro da vasilha de vidro minúscula que a gente tinha na sala até que eu - junto com o meu pai, claro, o homicida de animais - tive a idéia de colocar ela no laguinho que a gente tinha no quintal. Era bem grande, tinha uns peixinhos feios que ela ia poder comer de vez em quando e a vista devia ser muito legal, porque ficava em baixo de um pinheirinho. Então, depois de posta lá, num certo fim de semana eu fui ver "George, o Rei da Floresta" - sim, eu lembro qual filme foi - e quando voltei a lagosta tava na ardosia [a mesma que matou a Filó]. Não tava morrendo nem nada disso, mas dando uns passinhos de kung fu estranhos. Desesperado, meu pai a colocou de novo no laguinho e embutiu uma rede. Daí, numa tarde, me refrescando na piscina, eu entro pra pegar minha toalha e quem tá do meu lado? A maldita lagosta. Eu pensei comigo mesma, tendo lá pelos 9 anos: Ah, vou te colocar no aquário de novo, lá você fica quieta pô. Então, um dia a gente ficou até tarde na minha avó e quando voltamos estava a pobre lagostinha, no chão, sem tentar lutar ou pegar no dedão de ninguém. Ela morreu. Se suicidou, pra ser mais específica. E eu não comi ela, igual o Homer fez com a Pichi -antes que vocês pensem, enterrei com honras e tudo, como eu faço com todos os bichos trágicos que passam na minha mão.

6 de dez. de 2009

Quando eu Era Criança...

Eu tinha piscina em casa. Isso provavelmente já fala bastante sobre o que minha mãe sofreu com quedas, quase-afogamentos e perda total de objetos domésticos. Quer dizer, é só observar uma criança dentro de uma piscina - de preferência uma já acostumada: Ela salta, faz competição de fôlego, tenta afogar o priminho, planta bananeira, se finge de morto boiando, fura os colchões d'água por brincadeiras estúpidas e por aí vai. Eu não fui excessão e fiz todos os itens citados exaustivamente, inclusive 'afoguei' uma Barbie minha que falava - e a pobre nunca mais abriu a boca. Dois momentos marcantes, porém, eu posso destacar: Meu pai me ensinando a brincar de 'tsunami' - coisa que com certeza eu vou ensinar aos meus filhos: coloque suas bonecas na borda, venha correndo com as maos submersas e slapsh, todo mundo morre. [por isso eu já sabia o que era um tsunami com, sei lá, 7 anos] e a segunda, mais não mais importante, uma das rachaduras do meu dente da frente, o maior mesmo. Esse foi fruto de uma molequice minha, que pulei da janela e bati com a cara no fundo... Mas mesmo com uma parte dental perdida... Ai, que saudades da minha piscina. E dos meus 7 anos.

27 de out. de 2009

Quando eu era Criança...

Eu descobri que o Papai Noel não existia. Tá, eu já tinha seis anos, mas juro que vi o pé do safado uma vez, quando acordei de madrugada pra espionar - criança iludida e sob efeito de chocolate. Enfim, estava eu na casa onde morava, que tinha uma puta piscina, onde eu amava ficar basicamente o tempo todo, mesmo chovendo e o céu desabando - e que também me rendeu dois dentes quebrados e tres queixos abertos, mas isso é assunto pra outro dia - quando me deu uma vontade louca de fazer xixi. Eu nunca violei a santa lei de piscinas, xixi lá NÃO! Como eu tava muito apertada, fui no banheiro do lado de fora, que evitava porque tinha ranhas e eu tenho horror a elas. Quando eu estou me aliviando, olho pra frente e quem está me encarando? A boneca da Eliana que cantava musiquinhas felizes que eu tinha pedido de Natal. Meu mundo caiu. Mas claro, eu não contei nada pros meus pais, já que achei que ia ficar sem presente. Mas depois não me aguentei e soltei. E ganhei a boneca, que estraguei uns 2 meses depois brincando de 'ir a praia', na mesma piscina.

8 de set. de 2009

Quando eu era Crianca

Eu achava que nós nasciamos de repolho. Calma, antes de começarem a gargalhar eu explico o motvio: Eis que um dia surge Julianna com 5 anos de idade perguntando: Mãe, como eu nasci? - a indagação mais temida pelos pais, a mais evitada etc, etc... Não vou dizer que minha mãe foi total nonsense e me contou sobre cegonhas, ela simplesmente falou que meu pai tinha plantado uma semente na barriga dela, daí eu nasci. Bem, pra uma pessoinha de cinco primaveras isso dá um bom terreno fértil. Como eu tinha ganho uma boneca chamada "Repolhinho" [lembram dela? era tão linda... vinha com certidão de nascimento e tudo... consegui uma imagem aqui] e juntando dois mais dois eu, com minha maravilhosa inteligência concluí que bebês saíam de repolhos. Claro, o papai plantava a semente na mamãe. Mas dá quando ficava maiorzinha, igual os feijõezinhos do algodão da experiencia na escola, ela ia, colocava na terra e nove meses depois nascia um repolho/criança. Total insane... Mas até hoje é divertido lembrar que eu era tão inocente assim. Também é engraçado lembrar que quando eu passava por chácaras e plantações dava tchau pros "bebês".

11 de ago. de 2009

Quando eu era Criança

Eu ganhei uma tartaruga que nomeei de Filomena. Na verdade tartarugas nem eram um grande mistério pra mim, eu morava em frente à minha avó e foi do casal que ela possuia que saiu o ovo que gerou a Filó. Como toda criança de 8 anos, eu queria apertar, ninar, fazer carinho, vestir roupa de Barbie na bichinha e meu pai dizia que isso era tortura, afinal, bichos não são brinquedos... E quando eu paro pra pensar em como eu tentava passar a mão na cabeça dela e a pobre se escondia com medo da menina assustadora, dá dó [pior mesmo foi quando eu enrolei a cachorra da minha prima e saí pela rua dizendo que era meu bebe e todos acreditaram, mas isso é assunto pra outro post]. O caso foi que, como nós morávamos em uma casa com quintal pequeno, meu pai resolveu fazer a casinha no quintal, perto das azaléias. Eis que, dois dias depois ele surge com uma irritação super do nada "mas ela vai mofar se ficar aí, Julianna", "a bichinha é do tamanho de uma tampinha, vai gripar" e blablabla. Como eu só tinha oito anos e ainda achava que gotas de chuva eram o desinfetante de São Pedro, acreditei também na lorota do papai, mesmo algo estranho me pinicando por dentro e avisando que ele tava errado. Enfim, foi construído um loft pra dona Filó com um vaso de plantas, perto da nossa churrasqueira, na ardozia. Isso, você não leu errado, ardozia, aquele piso que quando bate sol queima pra caraleo. Então era uma vez uma tartaruga chama Filó, que num dia de sol foi frita pelo piso do seu próprio quintal e teve que aguentar sua dona chorando meses e fazendo enterros dignos nos canteiros das azaléias - onde a casa dela era pra ter ficado.