3 de set. de 2010

Poesia de Asfalto.

Eu brinco que toda vez que entro num ônibus, é como um transe. Tiro minhas idéias frenéticas e problemas da cabeça e olho o asfalto. Não sei porque. É muito bom se sentir acima dele, eu acho. Ver o asfalto passando é poético, de certo modo, e eu acabo devaneiando sobre isso e entrando numa combustão espontânea de pensamentos, críticas e insighst não-pessoais. Digo isso porque não surgem do que a minha vida é, nem o que foi ou será, mas é um fluxo continuo de aleatoriedades que talvez um dia ei li, ouvi falar ou escutei e começam a se juntar e fazer poesia, assim, do nada. E eu penso: "Cara, como eu queria estar no meu PC agora e escrever sobre isso!", mas não estou; Volto a realidade com o pensamento de uma singela passageira sentada ao sol, olhando o asfalto sobre seus pés e remoendo poesia barata.

2 comentários:

Daninha disse...

Qaundo estou no onibus fico observando as pessoas, olhando pro céu e viajando com meus pensamentos loucos >.<
oapskasoapskas'
Beijos

Anônimo disse...

Sempre me surpriendendo ^^