14 de mai. de 2009

Prazeres Terrenos

Desde pequena tive uma educação muito aberta na minha casa - nada de cegonhas, ou sementes. Assim que minha mãe viu que eu estava preparada pra saber os fatos da vida, me contou como se fabricam bebês, e eu sobrevivi. Sempre que olho as pessoas à minha volta, com dúvidas que às vezes podem acarretar em uma gravidez não planejada, penso o quanto eu fui sortuda em não viver em um ambiente onde o sexo não é um tabu, mas sim um assunto super normal, como a meteorologia. É super legal rir com as amigas enquanto se fala de peripécias picantes e aventuras escondidas, mas é hilário contar com sua mãe quando se tem tal liberdade; não há melhor sensação. Chamada de depravada ou não, eu tive um privilégio de poucos e me orgulho disso; de poder falar tranquilamente sobre qualquer coisa relacionada aos prazeres terrenos; de não cometer erro algum por falta de palavras e conselhos. Engraçado pensar que no seculo em que estamos, depois de tantas revoluções feministas, invenção de pílulas e tal, as meninas se coram ao falar sobre sexo. Uma palavra tão gostosa de se dizer, e ainda mais gostosa de se fazer.

4 comentários:

Ludmila Bello disse...

aah ju, queria ter tido essa liberdade que tu tiveste em casa :/
muito bom o texto :*

Manu Gomes disse...

queria que fosse assim comigo...

Anônimo disse...

queria que fosse assim comigo... [2]

Normal né?

biiah disse...

tinha que ser o SEU texto. brincadeira.. sinto-me privilegiada, aqui em casa é exatamente a mesma coisa *-* beijos :)