22 de fev. de 2010

Quando Eu era Criança,

Eu tive uma lagosta de aquário. Na verdade, era do meu pai, mas como eu era pequena - e chata - ele dizia que os bichinhos eram todos meus. Ela era bem engraçada, ficava com uns bigodinhos flutuando e correndo pra lá e prá cá dentro da vasilha de vidro minúscula que a gente tinha na sala até que eu - junto com o meu pai, claro, o homicida de animais - tive a idéia de colocar ela no laguinho que a gente tinha no quintal. Era bem grande, tinha uns peixinhos feios que ela ia poder comer de vez em quando e a vista devia ser muito legal, porque ficava em baixo de um pinheirinho. Então, depois de posta lá, num certo fim de semana eu fui ver "George, o Rei da Floresta" - sim, eu lembro qual filme foi - e quando voltei a lagosta tava na ardosia [a mesma que matou a Filó]. Não tava morrendo nem nada disso, mas dando uns passinhos de kung fu estranhos. Desesperado, meu pai a colocou de novo no laguinho e embutiu uma rede. Daí, numa tarde, me refrescando na piscina, eu entro pra pegar minha toalha e quem tá do meu lado? A maldita lagosta. Eu pensei comigo mesma, tendo lá pelos 9 anos: Ah, vou te colocar no aquário de novo, lá você fica quieta pô. Então, um dia a gente ficou até tarde na minha avó e quando voltamos estava a pobre lagostinha, no chão, sem tentar lutar ou pegar no dedão de ninguém. Ela morreu. Se suicidou, pra ser mais específica. E eu não comi ela, igual o Homer fez com a Pichi -antes que vocês pensem, enterrei com honras e tudo, como eu faço com todos os bichos trágicos que passam na minha mão.

2 comentários:

Mariana Lopes disse...

VALÁ rs coitada da lagosta :0 mas afinal de contas, ela morreu de que? não entendi Oo

Lô Ruana disse...

ameeeei *-*
nova aquiii
ja to seguindo!

bjs fica com deus!