A Gente (não) Sai Escondido.

Lembrando de todos os relacionamentos famosos e infames, creio que há uma linha singular e constante os ligando: o ocultismo do tal. Seja o carinha da malhação com a modelo do anuncio de ervilhas até Madonna e Jesus - a artista e o modelo, não o quadro - todos parecem gostar de fazer um lenga-lenga antes de confirmar a pegada/romance/whatever.
Na vida real eu já vi muita gente fazendo isso, amigas principalmnete. Eu encobria tudo, chamava um grupão com o casal pra vir aqui em casa e despistar os pais; mentia no telefone que a tal pessoa estava comigo quando na verdade tava trocando saliva embaixo de uma escada rolante por aí e nem me sentia tão culpada - afinal, cada um tem sua vida e escolhe o que quer fazer dela.
Já eu, bem, digamos que não sou adepta do "Escondido" (lembram da musica over podre chiclete da Kelly Key? OMG!) e gosto de acender a luz, colocar as cartas na mesa, o status como namorando e a mão junto da dele numa festa familiar. É muito mais maduro e gostoso você assumir um relacionamento, se tornar não só uma solitária correndo atrás de um menino, mas uma pessoa com vida estável e que todos podem checar e secar. Porque no final, ficar brincando que cabra cega é coisa pra criança e não pra pessoas maduras ou para com nossos pais, né amiga.