18 de mar. de 2008

Ó Pai do Céu...

Se eu fosse dizer em quantas baboseiras sobre Deus eu já acreitei na minha vida infantil e tola, passaria um ano escrevendo. Acreditei que se eu rezasse e fizesse tudo o que mandavam seria recompensada com, sei lá, algo muito divino pra se descrever. Quando chegou uma certa idade, eu percebi que nada do que eu pedia, mesmo se estivesse chorando igual uma desesperada e ficando roxa de gritar, acontecia. Porque eu sempre duvidei se algo realmente me escutava quando eu fechava os olhos e falava. Quer dizer, há uns bilhões de anos, quando o primeiro homem, não existiam deuses, ou pelo menos não com os conceitos que temos hoje em dia. E veja como a vida era simples. A partir do momento que envolvemos religião em uma conversa, sai briga. Milhões de pessoas cometem o suícidio diariamente achando que vão parar no céu com mil virgens o esperando. Outros gostam de tentar fazer o mal àquela pessoa odiada por intermédio de algo. Nada disso me alegra, muito menos me deixa confortável para seguir um desses caminhos. Veja bem, querido leitor, eu faço parte de um grupo que resolveu montar sua própria crença: A de que é se fazendo o bem que se recebe o bem, e de que no fim, [quase] tudo acaba bem. Quanto à Jesus e Madalena? Não vou nem tocar nesse assunto, só afirmo que ele foi um cara maravilhoso, e por isso o tenho como um exemplo. Mas sem exageros e cegueira, por favor.

[Texto para o blog do Tudo de Blog]

Um comentário:

Malu disse...

eu sou ateia e ja acreditei em cada lorota sobre Deus...
Mas antes disso eu acreditava num Deus com uma barba quilometrica...
Bjs