1 de jan. de 2008

Buddy, suas mães e a sociedade patética.

É perfeitamente aceitável a questão homossexual hoje em dia. Tá em todo lugar, minha gente. Não acho que seria um choque cultural assistir um desenho onde um menino tenha duas mães. No fim das contas, o amor é que vence. E daí que é uma família não-convencional? Quantas famílias convencionais vemos se arruinando todos dias por causa da 'presença ausente', onde os pais se emitem. O mundo mudou, e sinto muita pena de quem ainda não enxergou isso... Ao escrever isso lembrei de uma passagem do [ótimo] filme 'Beleza Americana' onde o pai, no auge de sua ignorância, diz que prefere ver seu filho morto do que gay. Patético.
E, vamos combinar, é melhor Buddy ter duas mães do que um pai alcoolatra, viciado em drogas, agressor, maníaco...

[Post para o Blog do Tudo de Blog]


"O estúdio Us2 LLC, de Nebraska, nos Estados Unidos, resolveu ousar e lançou a primeira animação infantil estrelada por um casal homossexual. O desenho "Budd G – my two moms and me" mostra o cotidiano de uma família formada por um menino de cinco ano, Buddy G, sua mãe biológica e a namorada dela.
O que você acha disso? Essa abertura às identidades sexuais direcionadas às crianças é legal? É chocante? É necessária? É inaceitável? É uma ousadia? É natural que, mais cedo ou tarde, acontecesse? Você gostaria que o desenho fosse exibido aqui? Sua irmãzinha de 5 anos veria numa boa? Vocês acham que o desenho deveria ser vetado?"

3 comentários:

Jéssica Cruz disse...

Mas denpendo da educação dessa criança ela preferiría um pai alcóolatra, dogado, agressor, e todo o resto.

Malu disse...

Olha eu apóio a causa homossexual. Quantas crianças poderiam ser adotadas, conheceriam o que é ter pais (ou mães)se não houvesse esse preconceito idiota.
Quanto ao desenho, penso que é uma maneira de mostrar as pessoas que ter mãe ou pai homossexuail não é muito diferente de ter como pais um casal heterossexual.

Lucas disse...

Olá,
Muito bem colocado esse post sobre diversidade sexual. Mas discordo da maneira como você abordou a questão. Ao dizer que "é melhor Buddy ter duas mães do que um pai alcoolatra, viciado em drogas, agressor, maníaco..." você iguala as mães a uma pessoa degenerada. É como dizer que é melhor estar tetraplégico, surdo e cego, do que estar morto. Pode parecer que estou exagerando, mas soa assim sua comparação. Achei linda sua iniciativa de escrever sobre esse assunto, mas acho que considerar a aceitação da diversidade como alternativa para a infelicidade ao invés de aceitar por não haver motivos para não se aceitar, é errado.
Beijos,
Lucas