24 de nov. de 2007

Eu clichê. Vós clichês.

Soaria muito clichê se eu pedisse como presente de Natal a paz mundial, ou que acabassem com a fome e as doenças do mundo. O natal não é mais uma data para pensar nos outros, aliás, eu acho que nunca foi. Crianças com alto índice de açúcar no sangue passeiam no shopping espreitandom vitrines que esbanjam bonecas anoréxicas e carrinhos que se transformam em máquinas mortíferas. Se eu pudesse pedir algo ao bom velhinho, eu pediria menos egoísmo. Ou seja, eu terminaria com o natal. Não faço questão de roupas bonitas, carros tunados ou jóias caras demais para se comentar o preço. Se todos pensassem no verdadeiro significado da data, tudo seria como nos filmes. A família reunida, a árvore bonitinha, as crianças correndo em volta do avô e todos sorrindo, contentes. Natal é clichê. Ó, se é.

Texto para o TUDO DE BLOG da Revista CAPRICHO

Um comentário:

Luciana Rodrigues disse...

Nha, nunca gostei muito de natal... Consumismo desenfreado, tudo é status... E nunca tive natal de filme, nunca participei de utopias
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