7 de fev. de 2009

Preconceito do Oposto.

Eu sempre leio matérias falando sobre meninas que não gostam de seu peso acima da média, encorajando elas a amarem suas formas voluptuosas e dando um mega up na auto estima delas. Nada contra isso, acho válido, mas levemos em consideração o outro extremo da situação: as magrelas. Eu sou magrela há quase 20 anos e já sofri muito tipo de bullying. Desde apelidos não muito carinhosos - onde se incluem olivia palito, pau de virar tripa, cotonete, bicho-pau - até acusações de transtornos alimentares, nós que sofremos do oposto também não somos tratadas como realeza, nem sequer tão desejadas pelos meninos como acham - esses dizem que falta um pouco de carne pra apertar. Não querendo ser contrária, mas adorando fazer esse papel, gostaria de abrir uma revista um dia e ler sobre magros naturais numa reportagem sem ser sobre anorexia ou roupas bonitas. Porque nós sofremos as dores, amores e ardores que todo gordinho sofre, só que ninguém parece ter percebido isso ainda.

3 comentários:

Anônimo disse...

Teoria interessante hahaha, eu sou magrelo e feliz, to cagando pro que os outros dizem hahaha bjus moça

http://umserassim.blogspot.com

Camila Barbosa disse...

pois é, não é?

Anônimo disse...

Eu não consegui ver o People's Choice Awards! A platéia é muito histérica e logo no início morri de dor de cabeça.

Concordo com o que você disse! As pessoas tem um preconceito fdp com as mulheres magras. É magra? "Ah, coitada! Deve ser anoréxica" ou "Não conhece os prazeres da vida, vive de dieta"...Ninguém pára para pensar que tem gente que é genéticamente assim. Eu sou magra e tenho orgulho de ser assim e tão pouco, ao contrário do que já fizeram muito comigo, saio por aí sacanenado as pessoas que são cheinhas ou gordas mesmo.